Empresários do estado acreditam num período de altos investimentos em marketing, estimulados pela volta de crescimento econômico e pelas eleições. A previsão da Associação Brasileira de Agências de Publicidade, a ABAP é que o mercado publicitário brasileiro cresça 12% em 2010. Em 2009, o crescimento foi de 7%. Segundo um levantamento do Instituto Mapa, o mercado publicitário catarinense já faz girar mais de 800 milhões de reais por ano, e a tendência é aumentar ainda mais. Por isso o otimismo é grande nas agências do estado. “Para o mercado as previsões são excelentes, pois será um ano de volta de crescimento econômico, de copa do mundo, de publicidade eleitoral, que atraem um volume muito grande de investimentos”, disse Rosa Estrella, diretora executiva da agência Fórmula.
Daniel Carlos Andrade de Araújo, presidente da D. Araújo e do Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de Santa Catarina, também entende que 2010 será um bom ano para as agências do estado. “Santa Catarina deve crescer mais que o resto do país. Em 2009, a crise econômica mundial fez com que o mercado se fechasse para várias empresas exportadoras do nosso estado. Consequentemente elas começaram a investir mais no mercado estadual. Como a concentração de vendas destas empresas estava direcionada para a exportação, elas tiveram que rever suas estratégias de marketing, passando a priorizar então, o mercado interno. Assim surgiram novos anunciantes catarinenses”, concluiu Daniel. Por esse motivo, Daniel que será possível um crescimento de até 20% no investimento em publicidade do estado.
“As empresas catarinenses estão expandindo seus investimentos em marketing e queremos entrar nessa onda”, constatou Pedro Cherem, diretor de atendimento da Mercado Propaganda e Marketing, que prevê um crescimento nos investimentos em publicidade e propaganda por parte do setor industrial. A possibilidade de novas contratações também deve alegrar os publicitários catarinenses. Com uma maior movimentação de recursos, novas vagas poderão ser abertas nas agências, além de investimentos em novas tecnologias, o que torna o mercado cada vez maior e mais forte. (Rafael Hertel/MakingOf )
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