Levantamento realizado pela Fenapro por meio dos Sinapros mostra que, após o impacto inicial da crise financeira, agências de propaganda de todo o País começam a sentir os sinais de recuperação.
“As perspectivas são positivas, em geral, embora em alguns Estados a recuperação seja mais lenta do que em outros”, afirma Ricardo Nabhan, presidente da Fenapro. A melhora na confiança dos anunciantes e o crescimento das vendas, segundo ele, deverão levar, em pouco tempo, à retomada dos investimentos publicitários registrados antes da crise financeira internacional. “A perspectiva é de retomada de investimentos de projetos, desenvolvimento e lançamento de novos produtos neste ultimo trimestre”. Há estados que conseguiram crescer acima da média do mercado no primeiro semestre. É o caso de Minas Gerais e Bahia, que tiveram um incremento no investimento publicitário de 6% nesse período. No segundo semestre, a perspectiva é ainda mais positiva. O Sinapro da Bahia, por exemplo, estima que o volume de verbas deve aumentar 10%.
Outros estados, que foram afetados pela conjuntura econômica – chegando a registrar queda de 5% - ou que conseguiram manter o volume estável de negócios – como Mato Grosso e Pernambuco –, também detectam recuperação. A perspectiva é de crescimento, ou, no mínimo, de repetir o desempenho do ano passado, em alguns estados. A retomada do investimento publicitário está sendo puxado por setores como o automobilístico, de construção civil, eletroeletrônico, imobiliário e de varejo. Outros setores apontam ainda melhora em regiões específicas do País, como o de mineração, na região Norte, que vem exigindo cada vez mais soluções integradas de comunicação. As licitações públicas também devem contribuir para a retomada em alguns estados como a Bahia, onde são esperados novos processos licitatórios do governo estadual.
Daniel Araújo, presidente do Sinapro/SC, faz referência às pesquisas anuais realizadas pelo trade da comunicação no estado, que apontam para um crescimento maior do que a média nacional. "Estamos crescendo nos setores privado e público", enfatiza Araújo.
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