Em relação à matéria publicada na Folha de S.Paulo, “Receita sobe, audiência desce”, a Fenapro emitiu esclarecimento:
"A televisão brasileira é modelo internacional de qualidade na programação e tem avançado a cada ano; todas as emissoras estão investindo em contratações e novas tecnologias, tornando-se cada vez mais atrativas em termos de mídia para os anunciantes. Na referida matéria, onde há o questionamento sobre concentração de verba em uma única emissora de TV, é fundamental destacar que a compra de mídia se faz de forma transparente sempre baseada em análises de pesquisa de mídia, levando em conta a audiência, a programação e o custo-benefício para os anunciantes.
Portanto, as agências, no momento de fazer sua programação de mídia, levam em consideração todas essas questões técnicas de audiências que são de extrema relevância para os anunciantes. Esse é o fator determinante para a compra da mídia. Em relação aos incentivos comerciais, trata-se de uma estratégia comercial amplamente adotada pelo mercado e utilizada por diversos veículos. As agências atuam dentro de padrões estabelecidos pelo CENP, órgão de auto-regulamentação, que normatiza as relações comerciais entre Agências, Veículos e Anunciantes.
A própria Folha de S.Paulo, mantém um plano de incentivo comercial para as agências de publicidade, nos moldes praticados pelo mercado e em conformidade com as normas do CENP. Em relação aos bureaux de mídia, a Fenapro defende o modelo brasileiro de compra de mídia, onde as agências de propaganda trabalham embasadas no planejamento de comunicação, com as pesquisas de audiência e hábitos de mídia. A compra é ajustada e definida para cada objetivo específico de mercado do anunciante, de acordo com a disponibilidade de verbas, público-alvo, etc. É isso o que tem assegurado a construção de marcas, produtos e serviços das empresas, que geram a qualidade e o reconhecimento nacional e internacional que a propaganda brasileira tem hoje, assim como a liberdade de atuação entre agências, anunciantes e veículos."
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