[caption id="attachment_2794" align="alignleft" width="180" caption="Casey Jones"] [/caption]
John Harrobin, vice-presidente de comunicações de marketing da Verizon Wireless, não é exatamente um fã da escola de publicidade “ponha a culpa na agência”. Recentemente informou a mais de 100 executivos responsáveis pelo marketing de que suas performances serão avaliadas segundo o pensamento estratégico, as habilidades para a liderança e as contribuições para o sucesso dos negócios de uma marca. Também serão julgados por demonstrar excelência em oferecer às agências briefs claramente definidos a partir dos quais serão executadas as campanhas. Em outras palavras, a Verizon, um dos maiores investidores em publicidade no mundo (3 bilhões de dólares anuais), quer eficácia e resultados. Harrobin estabeleceu as novas regras depois que a Verizon contratou como consultor o contravertido Casey Jones, ex-VP de marketing da Dell. Depois de deixar a Dell em 2008, Jones criou uma consultoría de marketing chamada Jones & Bonevac. Mais tarde mudou o nome para BriefLogic. Jones afirma que os clientes podem economizar fazendo melhor seus briefs do que cortando os fees.
Atualmente, Jones está investindo muito menos tempo defendendo a noção de uma agência construída para servir a um cliente, do que em agitar o debate sobre quem tem a culpa pelos problemas de marketing: uma agência que não executou seu trabalho destro o esquema fornecido pelo cliente, ou um cliente que deu um esquema mal estabelecido. A filosofia dele é “se entra lixo, sai lixo”. “Se você qualificar a indústria em uma escala de 1 a 10, na qual 1 é uma peça horrível e 10 é algo ótimo, diria que as empresas estão atualmente entre 2 e 3 pontos. “A norma é parcial, incompleta e às vezes diretamente não existe um brief. Uma chamada telefônica ou uma mensagem de texto chega à agência e ela começa a “ler a mente” do cliente. E então executa o job. As agências fazem a sua parte, mas depois o cliente diz que “não é isso que eu queria!”
Steve Hayden, ex-Apple e agora vice chairman de Ogilvy, um dos homem que tem a seu crédito um dos melhores trabalhos de todos os tempos, o comercial “1984? que lançou o computador Macintosh – está de acordo. “Não tenho como dizer quantos dias e semanas passamos tratando de melhorar o brief. A total de lucros dependengtes da qualidade desses documentos está na casa dos bilhões de dólares. Isso soa hiperbólico, mas só até quando você tenha visto a qualidade dos briefs. Além da Verizon, clientes top como Whirlpool estão levando muito a sério os conselhos de Jones. A escola de marketing da ANA (Association of National Advertisers) o convidou para falar sobre a importância de documentos de qualidade. (Adaptado do AdAge | via ComGurus)
Deixe seu comentário