“Para 2014, a expectativa é de que 93% das empresas americanas tenham aderido ao Marketing de Conteúdo, ou seja, tenham incluído a produção e a divulgação de conteúdo especializado como parte de suas estratégias de negócios (dados do Content Marketing Institute sobre o mercado norte-americano). A primeira pesquisa no Brasil sobre a área está sendo conduzida pela agência Tracto e terá os resultados divulgados em breve”, afirmou. Para mais informações, acesse http://evento.resultadosdigitais.com.br/rd-summit/
Sobre o crescimento da mídia digital na propaganda, o que temos no horizonte?
Um dos fenômenos mais interessantes nesse crescimento da mídia digital representa uma transformação também para o mercado da comunicação: as empresas aos poucos se tornam elas mesmas os veículos, com conteúdo ainda mais segmentado. Produzem posts para seus blogs corporativos, e-books e outros materiais sobre suas áreas de atuação e os divulgam nas redes sociais para atrair a atenção de um público-alvo e transformar leitores em prospects, ou clientes em potencial. Nesse processo, ganham espaço no mercado, sobem no ranking dos buscadores de forma orgânica e tornam-se autoridades nas áreas em que atuam.
As empresas (93% que aderiram ao Marketing de Conteúdo, segundo dados do Content Marketing Institute sobre o mercado nos Estados Unidos) perceberam que 70% das experiências de compras consistem em buscar e consumir informação relevante, gratuita e educativa sobre serviços e produtos, muito antes de consumir serviços, antes ler informações relevantes a respeito de produtos disponíveis e comparecer em eventos da indústria. Ou seja, para fazer parte da decisão de compra dos seus clientes 2.0, elas precisam oferecer seu conhecimento em forma de conteúdo com foco nos interesses do público-alvo. Esse novo comportamento é observado tanto no mercado B2B quanto no B2C.
A queda de fronteiras dos negócios nessa área, isso acontece em todos os mercados, de todos os portes, independe de onde se está?
Há abordagens diferentes de acordo com o mercado em que se atua e o porte da empresa também. Algumas pesquisas indicam que empresas de pequeno e médio porte focam suas estratégias de conteúdo em resultados comerciais, enquanto empresas líderes em seus mercados em geral costumariam ter objetivos voltados a fortalecimento de marca (branding).
Quanto à localização, o conteúdo pode participar nesse processo de queda de fronteiras, aproximando a empresa de seus diferentes públicos, mesmo que eles estejam em outros países ou outro continente - desde que o material seja produzido com foco nas necessidades, dúvidas, curiosidades daqueles clientes em potencial, levando em conta o idioma, a cultura local e demais peculiaridades.
Do que vai tratar no Summit?
Vou participar do painel sobre produção de conteúdo. Os principais temas em pauta são voltados a esclarecer sobre rotinas produtivas (o que produzir, como produzir, se vale a pena terceirizar) e também à divulgação do conteúdo. Será uma oportunidade de demonstrar as vantagens do processo que usamos para criar as estratégias de conteúdo dos clientes da Tex.do. Há duas premissas principais:
- O conteúdo que a empresa produz precisa ser focado nos interesses do público-alvo, do leitor - não é propaganda da empresa, nem de produto (algo que nós jornalistas compreendemos, mas que gera muitas dúvidas por parte das empresas que estão começando o Marketing de Conteúdo);
- A empresa deve ter objetivos claros antes de iniciar. Mesmo que esses objetivos mudem com o passar do tempo, sabemos que as que estabelecem e registram suas estratégias obtêm o dobro de percepção de resultados em relação àquelas que simplesmente produzem, sem um plano.
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