O relatório do Ibope Monitor, uma divisão do Ibope Mídia, de volume de autorizações de veiculação publicitária multicanais em 2010 foi de R$ 72,2 bilhões, um crescimento de aproximadamente 20% sobre os R$ 64 bilhões de 2009. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira no portal www.ibope.com.br na seção Almanaque. O meio televisão concentrou a maior parte da verba de publicidade no ano passado, um percentual de 53% de market share. As TVs abertas contabilizaram R$ 40,2 bilhões em 2010 contra R$ 33,5 bilhões do ano anterior.
Os jornais garantiram participação de 21% na divisão do bolo publicitário com um faturamento de R$ 16,1 bilhões. Em 2009, com share de 23%, o meio teve faturamento de r$ 14,4 bilhões. As revistas, que tinham share de 9%, encerraram 2010 com 8%, mas com um volume de R$ 6,3 bilhões contra R$ 5,6 bilhões de 2009. A maior ameaça às revistas na disputa pelo terceiro lugar no ranling de opção de mídia é o mercado de TV por assinatura, que já aparece empatado tecnicamente. As TVs pagas têm 8% de market share com um faturamento de R$ 6,3 bilhões. Em 2009 as TVs fechadas já tinham 8% de participação e faturamento de R$ 5,2 bilhões.
A internet também se consolida como canal de mídia. Já tem 4% de share e faturamento de R$ 3,1 bilhões. Ganha do rádio que tem 4%, mas faturamento menor: R$ 3,056 bilhões. Os cinemas fecharam 2010 com faturamento de R$ 432 milhões, os espaços de mobiliário urbano R$ 407,5 milhões e outdoor com R$ 127 milhões.
Do volume de R$ 76,2 bilhões de faturamento publicitário em 2010, 22% foi autorizado por empresas de varejo, um total de R$ 16,9 bilhões. No ano de 2009 a participação era de 24%, uma queda de 2%. O segmento de veículos, peças e acessórios automotivos tem 9% de share e verba de R$ 7 bilhões.
Os serviços ao consumidor exigiram R$ 6,6 bilhões de venda de publicidade. As áreas de seguro e financeira movimentaram a mídia com orçamento de R$ 6,3 bilhões. Higiene pessoal e beleza foi à mídia com R$ 5,3 bilhões. A presença de cultura, lazer, esporte ne turismo teve verba no ano passado de R$ 4,466 bilhões, seguida de serviços públicos e sociais com R$ 3,8 bilhões bebidas com R$ 3,7 bilhões, mídia com R$ 3,3 bilhões, telecomunicações com 3,1 bilhões, imobiliário com R$ 2,8 bilhões, alimentos com R$ 2,3 bilhões e mercado farmacêutico com R$ 1,5 bilhão.
O critério utilizado pelo Ibope Monitor para a pesquisa do faturamento publicitário contempla os preços cheios das tabelas de preços dos veículos, sem descontos e planos de incetivo. O desconto médio é de 50%. (Paulo Macedo/PropMark)
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